Feliz Natal!

segunda-feira, dezembro 24, 2012 Bruna Resende 0 Comments


Desejo a todos um natal de muita alegria! Logo, logo o MN está de volta cheio de histórias fotográficas, firulas sobre moda e mais papo fiado!

Beijo...

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Um desabafo sobre a violência urbana

segunda-feira, dezembro 17, 2012 Bruna Resende 0 Comments

Leitores e amigos que acompanham o blog, bom dia!
Apesar de ter sempre assumido a “linha editorial” que é comum a outros blogs de conteúdo amplo e focado em assuntos femininos, mas, como não levo o blog tão a sério e como acredito que o objetivo central desses continua sendo divulgar ideias e pensamentos, quero comentar algo que aconteceu comigo na sexta-feira.

Cheguei em casa com meu marido para almoçar. Um pequeno oásis durante o dia de trabalho que anda tenso. Ao invés disso, encontramos nossa porta arrombada, a tranca no meio da sala. Nesse momento, tive o impulso louco de entrar correndo e tomando notas mentais do que havia sumido, mesmo antes de ter certeza de que os invasores não estavam lá mais.

Vi os presentes de natal abertos, embrulhos rasgados, alguns realmente haviam sumido. No primeiro andar do apartamento era só isso que havia acontecido, mas quando fomos para o piso de cima, nos quartos, o choque foi nos atingindo em vários golpes. No quarto de casal tudo no chão. Todas as gavetas haviam sido despejadas, desde as de cabeceira da cama até as do guarda-roupa, do armarinho do banheiro. Uma bagunça inédita.

Nos outros quartos, a cena se repetia e nós íamos percebendo o que faltava. Um videogame, um laptop, duas câmaras profissionais, o ipad (boa parte dos meus materiais de trabalho foram embora, nessa farra)... A contabilidade foi aumentando junto com a sensação de invasão, de violação. Marcas de mãos encarvoadas marcavam minha parede, minhas portas. Se a polícia fosse efetiva e tivesse boa vontade, teria material a beça para perícia, mas adivinha? Nem atender a ocorrência eles foram. Nós é que tivemos de nos encaminhar para uma delegacia a fim de registrar o boletim de ocorrência.

Depois disso, as perguntas: quem abriu o portão? Como essa pessoa conhecia nossa rotina, nossos horários? Fomos comprar uma porta mais resistente, uma tranca nova, achar um marceneiro disposto a trabalhar no fim de semana. Mais gastos (perdas), mais bagunça.

Sei que muitos já passaram por isso e que não há muito que fazer, além de aumentar os artefatos de segurança que temos na porta de casa, mas quando acontece, bate essa vontade de desabafar. De falar para as pessoas serem cuidadosas ao abrirem suas portas. Quem puder, mantenha o seguro em dia, porque nunca se sabe. Não mantenham arma nem dinheiro em casa, isso coloca toda sua família em risco.

Acho que é o melhor que nós, enquanto sociedade democrática, podemos fazer, né? Alertarmos uns aos outros e torcer para que um dia a criminalidade seja reduzida pelo seu combate efetivo e por condições mais dignas de vida para as classes necessitadas.

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